14 de ago. de 2012

7 Frutos do Espírito Santo (4º Longanimidade)


O batismo com o Espírito Santo não pode ser considerado uma opção das pessoas , pois é uma necessidade imprescindível, de tal forma que sem ele a chance de sobrevivência cristã neste mundo é praticamente impossível. O batismo com o Espírito Santo significa poder, força, coragem, intrepidez e audácia para viver tal qual viveu o Senhor Jesus aqui na Terra.
A longanimidade é uma qualidade genuinamente cristã...
pois ninguém pode evidenciar um caráter longânimo se não estiver absolutamente envolvido pelo Espírito do Senhor Jesus, porque ser longânimo significa ser paciente para suportar ofensas.
É claro que muitas pessoas, das mais variadas religiões, tem tentado manifestar este caráter através do autocontrole mental. Porém, ainda assim, se torna impossível, porque não é o autocontrole da natureza humana que se tornará possível a revelação deste fruto, mas a ação direta do Espírito Santo no homem interior, que faz produzir a paciência para tolerar as agressões que esta sociedade nos impõe, pelo simples fato de não nos associarmos a ela nas suas corrupções. Só mesmo quem passou realmente pelo novo nascimento tem esta capacidade. A longanimidade, como todos os demais frutos do Espírito Santo, tem sido de extrema importância, principalmente para quem tem o grande desejo de fazer outras pessoas conhecerem o Senhor Jesus como Salvador.
 É exatamente nesse tipo de cristão que se faz mais necessárias a observância deste fruto, porque assim como o Senhor foi experimentado e provado pelo fogo dos que o odiavam, tentando fazê-lo reagir no mesmo nível de agressividade que recebia para que demonstrasse vulnerabilidade, da mesma forma as pessoas fazem com aqueles que, pelo amor, se esforçam por ganhá-las para a vida eterna. Veja que aí está o verdadeiro sentido da longanimidade, pois, enquanto o mundo se esmera, se empenha e luta com todas as suas forças para destruir-nos, nós nos esmeramos e lutamos com todas as nossas forças para salvá-lo.
Foi assim na cruz do Calvário. Enquanto os homens criavam meios de fazer Jesus sofrer cada vez mais, ferindo-o por meio dos cravos nas mãos e nos pés, com uma coroa de espinhos na cabeça e pela sede, o Senhor orava por eles dizendo: “...Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem...” (Lucas 23.34).                  Bp. Macedo

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