O batismo com o Espírito Santo
não pode ser considerado uma opção das pessoas , pois é uma necessidade
imprescindível, de tal forma que sem ele a chance de sobrevivência cristã neste
mundo é praticamente impossível. O batismo com o Espírito Santo significa
poder, força, coragem, intrepidez e audácia para viver tal qual viveu o Senhor
Jesus aqui na Terra.
A longanimidade é uma qualidade
genuinamente cristã...
pois ninguém pode evidenciar um caráter longânimo se não
estiver absolutamente envolvido pelo Espírito do Senhor Jesus, porque ser
longânimo significa ser paciente para suportar ofensas.
É claro que muitas pessoas, das
mais variadas religiões, tem tentado manifestar este caráter através do
autocontrole mental. Porém, ainda assim, se torna impossível, porque não é o
autocontrole da natureza humana que se tornará possível a revelação deste
fruto, mas a ação direta do Espírito Santo no homem interior, que faz produzir
a paciência para tolerar as agressões que esta sociedade nos impõe, pelo
simples fato de não nos associarmos a ela nas suas corrupções. Só mesmo quem
passou realmente pelo novo nascimento tem esta capacidade. A longanimidade,
como todos os demais frutos do Espírito Santo, tem sido de extrema importância,
principalmente para quem tem o grande desejo de fazer outras pessoas conhecerem
o Senhor Jesus como Salvador.
É exatamente nesse tipo de cristão que se faz
mais necessárias a observância deste fruto, porque assim como o Senhor foi
experimentado e provado pelo fogo dos que o odiavam, tentando fazê-lo reagir no
mesmo nível de agressividade que recebia para que demonstrasse vulnerabilidade,
da mesma forma as pessoas fazem com aqueles que, pelo amor, se esforçam por
ganhá-las para a vida eterna. Veja que aí está o verdadeiro sentido da
longanimidade, pois, enquanto o mundo se esmera, se empenha e luta com todas as
suas forças para destruir-nos, nós nos esmeramos e lutamos com todas as nossas
forças para salvá-lo.
Foi assim na cruz do Calvário.
Enquanto os homens criavam meios de fazer Jesus sofrer cada vez mais, ferindo-o
por meio dos cravos nas mãos e nos pés, com uma coroa de espinhos na cabeça e
pela sede, o Senhor orava por eles dizendo: “...Pai, perdoa-lhes, porque
não sabem o que fazem...”
(Lucas 23.34). Bp.
Macedo
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